terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sem meio-campo?

Ontem foi um dia triste para todos os adeptos benfiquistas. Witsel partiu para a Rússia, preferiu o dinheiro ao invés da carreira e vai atuar na próxima época ao serviço do Zenit. Os valores do negócio (40 milhões de euros) são excelentes e representam a 3ª maior transferência do defeso, mas o que me aborrece é o facto de LFV e companhia não terem antevido esta saída e ter ido buscar um jogador para o seu lugar (Leroy Fer, Hugo Viana ou Manuel Fernandes seriam opções muito boas). Carlos Martins tem qualidade para ser titular, todavia passa praticamente metade da época no "estaleiro". Enzo Pérez jogou várias vezes a 8 na Argentina e poderá ser adaptado, de recurso, à posição. Bruno César e Gaitán são 10 por natureza e também são opções para o meio-campo.


A solução até janeiro deverá passar pela aposta nos da casa. O meio-campo Matic/Martins/Aimar deverá ser a solução, pelo menos, para os jogos mais complicados e caso Jesus não aposte na sua tática suicida, atuando com Matic e Aimar, existem alguns jogadores interessantes na equipa B. André Almeida deverá ser, este ano, uma aposta consequente por parte de JJ. É inteligente taticamente, alto e polivalente (também pode jogar a lateral e médio direito). Leandro Pimenta poderá também ser uma aposta se a solução for um incremento de qualidade técnica. E ainda há André Gomes, de todos eles, o futebolista com maior potencial, no entanto ainda tem apenas 18 anos. Mesmo assim, acredito que cumpriria se fosse lançado. A verdade é que nenhum deles está habituado aos grandes palcos e se os lançarmos poderemos tirar os dividendos dessa aposta, no entanto só assim eles poderão crescer.

Além do mais, tenho de referir a saída de Hulk que vem equilibrar um pouco mais a decisão do título. E destaque para o facto de que o brasileiro, apesar de ter sido vendido por 60 milhões, ter dado menos lucro ao Porto do que Witsel ao Benfica, já que custou 22 milhões (além de ter auferido o salário milionário de 5,5 milhões anuais) e deu 40 milhões agora, enquanto que o médio centro custou "apenas" 6,5+1 aos cofres encarnados.

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